-Quer botar a mão?-Disse ele com uma naturalidade invejável.
Não me leve a mal, eu sei que não sou exemplo de caráter pra ninguém, mas naquela época eu ainda tinha uma ponta de inocência na alma. Sem pensar eu o empurrei e plantei-lhe um soco, digno de um Tyson, bem no meio do nariz. Enquanto ele se contorcia de dor eu me afastava, com um sorriso sádico no rosto.
Mas sabe, o sadismo nem sempre faz parte da minha personalidade. Não como o que descobri três meses depois...
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